VII Edição do CONEPE

Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação

Como citar os resumos que compõe a sétima edição dos Anais do CONEPE:


ÚLTIMO NOME DO AUTOR, primeiro nome abreviado [incluir todos os autores, separando os nomes com (;)]. Título: subtítulo (caso exista). Anais do CONEPE, Jataí, 7a Edição, p. X-X, 2022. DOI 10.5281/zenodo.14182829.  Disponível em: https://conepe.ufj.edu.br/anais/anteriores/2022. Acesso em: incluir a data de acesso com mês abreviado.

Anais Conepe _ 7a Edição_2022_DOI.pdf

Comemoramos, neste ano, o Bicentenário da Independência do Brasil. Há 200 anos, o Brasil tornava-se oficialmente uma nação independente e, de lá para cá, muitas mudanças ocorreram. Passamos de colônia a monarquia e de monarquia para república. Vivemos eleições, golpes, ditaduras e períodos democráticos. Na educação, legislações, manifestos e reformas procuraram orientar caminhos nem sempre muito alinhados.

Hoje, nosso contexto, apesar das evidentes especificidades históricas, é também de crise política, econômica e institucional, mas isso não nos abala. Que independência, afinal, alcançamos e qual cidadania fomos capazes de construir em 200 anos? Independentemente da sua resposta a esse questionamento, podemos afirmar que a ciência, ao longo dos anos, teve importante participação nas disputas entre diferentes projetos de país. Entre 1822 e 2022, os cientistas deram contribuições cruciais ao debate sobre a constituição do Estado, identidade nacional, cidadania, visões sobre populações, políticas públicas de saúde e educação, projetos de criação de universidades, circulação internacional de saberes, soberania, desenvolvimento nacional, inserção do Brasil no cenário global e convivência entre o atraso e a modernidade.

Com a pandemia de Covid-19, a ciência reafirmou sua importância, assim como a necessidade da sustentabilidade da atividade científica na resposta à crise e aos desafios contemporâneos; na persistência das desigualdades, inclusive as relacionadas ao desenvolvimento científico e tecnológico, e na questão ambiental, transversal e incontornável para todas as áreas do conhecimento. No contexto atual, no qual a emergência de uma pandemia e seu consequente isolamento social impuseram que a escolarização, para que continuasse ocorrendo, reinventasse suas práticas, tempos e espaços, modificando a relação pedagógica, o acesso à tecnologia, o capital cultural herdado e a escolarização dos pais mostraram-se trunfos para o sucesso escolar.

A pandemia de Covid-19 impôs o distanciamento social como condição para a preservação da vida. Nesse contexto, a escolarização precisou ser adaptada para ocorrer no espaço privado, em vez do espaço público e institucional, transformando tanto as relações e práticas pedagógicas quanto o tempo e o espaço escolar. No caso brasileiro, a modalidade de ensino remoto acrescentou outras variáveis que evidenciaram ainda mais as diferenças no acesso e no êxito, assim como na permanência na universidade. O uso de equipamentos tecnológicos que permitem que o ensino seja transmitido aos alunos em casa, como computadores, celulares, e uma conexão de internet que assegure uma transmissão de qualidade, aliado, no caso de crianças e adolescentes, à presença de adultos escolarizados que possam auxiliá-los na realização das atividades acadêmicas e escolares, tornou-se essencial.

Em 2022, o que almejamos com essa temática no CONEPE é que se reconheça e celebre o acúmulo histórico do Brasil nestes campos fundamentais e que a universidade se reafirme como um locus de encontro, sinergia, produção de saberes e práticas. Por isso, como nos anos anteriores, conferências, mesas-redondas, mostras e comunicações, palestras, rodas de conversa e atividades culturais serão realizadas durante todo o evento, desta vez de maneira ainda mais dinâmica e descontraída.

Representantes do Ensino, da Pós-Graduação, da Pesquisa, da Extensão, da Cultura, do Esporte e da Inovação participaram ativamente da elaboração e planejamento do evento e estarão, mais uma vez, na condução geral para que seja um sucesso, como de costume. Alunos, alunas, técnicos-administrativos, professoras, professores, egressos e egressas dos cursos, além de membros da comunidade, trabalham conjuntamente para o êxito do evento.

E, mantendo a tradição, os trabalhos apresentados darão origem aos anais do evento, permitindo o registro, a guarda e a socialização de tudo o que foi produzido e apresentado.


Prof. Dr. Américo Nunes da Silveira Neto 

Reitor da Universidade Federal de Jataí


Profa. Dra. Giulena Rosa Leite

Vice-Reitora da Universidade Federal de Jataí